Um estudo recente, coordenado pelo linguista Shigeru Miyagawa, revela que o Homo sapiens já possuía a capacidade linguística há cerca de 135 mil anos, marcando um ponto crucial para comportamentos humanos modernos, como a decoração corporal. Publicado na revista Frontiers in Psychology, o estudo sugere que essa habilidade facilitou o pensamento abstrato e a comunicação complexa, permitindo a disseminação de práticas culturais sofisticadas. Miyagawa propõe que a linguagem se desenvolveu da combinação de sistemas comunicativos simples existentes na natureza, como os cantos de pássaros, e defende a ideia de uma origem comum para as línguas atuais.

O som de unhas arranhando uma lousa é considerado uma fonte de aflição para muitas pessoas, podendo provocar reações negativas instantâneas. Estudos apontam que esse desconforto está relacionado a frequências específicas, principalmente entre 2.000 e 5.000 hertz. Pesquisas realizadas em diversas instituições, como a Universidade de Northwestern e a Universidade de Newcastle, indicam que a aversão a esses sons pode estar vinculada a reflexos inconscientes e associações a experiências de repreensão. Além disso, a resposta emocional é provocada pela interação entre o córtex auditivo e a amídala no cérebro durante a exposição a esses ruídos.

Os vídeos de limpeza têm conquistado a internet, com 'cleanfluencers' mostrando a transformação de ambientes insalubres em espaços limpos e organizados. Esses influenciadores atraem milhões de visualizações ao exibir o processo de limpeza de locais muitos sujos, gerando satisfação entre os espectadores. A neurocientista Yulla Christoffersen Knaus explica que assistir a essas faxinas libera dopamina, promovendo uma sensação de felicidade e controle do estresse. Apesar dos benefícios, ela alerta que esse tipo de conteúdo pode levar ao escapismo e ao consumismo, fazendo com que os espectadores negligenciem suas próprias limpezas em casa.